Começando um delivery de comida: realidade e conselhos essenciais

Começando um delivery de comida oriental: realidade e conselhos essenciais

Começando um delivery de comida oriental: realidade e conselhos essenciais

Comecei um novo projeto: um delivery exclusivo de comida oriental. Montamos uma cozinha completa, com capacidade para pratos frios e quentes, criamos perfis nas redes, investimos em tráfego pago e estamos aparecendo forte nas pesquisas do Google (como “combinados de sushi Santo André” e “temaki [bairro]”). Mesmo com ampla experiência no ramo, a realidade do início tem sido mais dura do que muitos imaginam.

Alguns pontos que quero compartilhar com outros empreendedores que pensam em entrar nesse segmento:

  1. Visibilidade ≠ Vendas imediatas
    Estar no Google Meu Negócio e em apps de entrega é essencial, mas não garante fluxo consistente de pedidos no começo. A pesquisa e a descoberta acontecem rápido; a conversão, nem sempre.
  2. Capital de giro bem estruturado é obrigatório
    Despesas continuam chegando (equipe, matéria-prima, embalagens, taxas de apps, marketing, custos fixos). Tenha caixa suficiente para aguentar os meses iniciais sem pressão. Não comece contando com retorno imediato.
  3. Runway e paciência
    O retorno costuma demorar e é cansativo — mesmo para quem já tem experiência. Planeje o tempo de maturação do negócio (meses) e organize suas finanças pensando nisso.
  4. Custos e preços
    Preços compatíveis com o mercado são importantes, mas conheça profundamente sua margem por pedido (custo por prato + taxas de marketplace + entrega). Se a unidade não for lucrativa, aumentar volume só aumenta prejuízo.
  5. Marketing pago é parte do jogo — mas não é tudo
    Trafegar e promover traz tráfego, mas é preciso otimizar conversão: fotos, descrição do cardápio, avaliações, promoções e atuação dentro dos apps. Combine tráfego pago com ações de fidelização (descontos para 2ª compra, programas simples de fidelidade).
  6. Operação e agilidade
    Entrega rápida e embalagem adequada impactam na avaliação e na recompra. Teste embalagens, tempos de preparo e integrações com aplicativos para reduzir cancelamentos e reclamações.
  7. Parcerias e cadastros em apps
    Esteja em mais de um app, mas saiba que burocracia e demora na ativação acontecem. Não conte exclusivamente com um único canal no início.
  8. Credibilidade não transfere automaticamente
    Mesmo que já tenhamos sucesso com outros restaurantes, optamos por “começar do zero” neste projeto. Isso é útil para testar posicionamento, mas exige mais tempo até que o novo nome gere confiança por si só.
  9. Planejamento, não “achismo”
    Tenha um plano de negócios realista: fluxo de caixa, projeção de vendas, custo por aquisição de cliente, ticket médio, e um plano para reduzir o burn rate se necessário.
  10. Aspectos humanos e emocionais
    Iniciar um empreendimento é desgastante. Prepare-se para tomar decisões difíceis, ajustar equipe e manter resiliência.

Conselho final: se você é novato no ramo, entre preparado: pesquise, planeje e garanta capital suficiente. Não trate o ramo de comida pronta como “sem erro” — ele pode ser muito lucrativo, mas exige estratégia, disciplina e paciência. Não faça por achismo; faça um plano bem feito.

Se quiser, eu posso transformar esse texto em uma versão curta para Instagram, um post para LinkedIn mais formal, ou um carrossel com 5 slides destacando cada lição. Quer que eu faça isso agora?

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